terça-feira, 8 de junho de 2010

Projeto para rua paulistana




Bruno Padovano desenvolve projeto para rua paulistana
Projeto do arquiteto para a Alameda Gabriel Monteiro da Silva prevê intervenções nas calçadas, mobiliário urbano, arborização e sinalizaçãoVictor Martinez
Após ser tema de concurso acadêmico, a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, no bairro paulistano Jardins, tem novo plano de requalificação urbana assinado pelo arquiteto Bruno Padovano. O anteprojeto, que espera pela aprovação do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), procura ainda apoio público e privado.
Segundo o arquiteto, por ser uma rua comercial que não sobrevive sem os carros estacionados no recuo das lojas, a convivência entre os pedestres e os automóveis foi um dos pontos críticos dessa requalificação.
Pensando na disposição dos automóveis, o projeto foi dividido em duas etapas: a primeira prevê uma substituição das calçadas por placas de 20x20 cm de piso drenante. Além de aumentar a área permeável da avenida de 4% para 70%, esses pisos podem ser deslocados para uma possível fiação subterrânea dos cabos da rua. Para diferenciar a calçada entre a parte dos carros e a dos pedestres, ainda foi desenvolvida uma faixa de grama entre os pisos para estacionar.Mais dois pontos fazem parte dessa primeira etapa: o aumento do recuo das lojas com a mudança das disposições das cabines de água e luz, e o rebaixamento das calçadas para os deficientes físicos. Dez pés da árvore Caesalpinia leyostachia, conhecida como "Pau-Ferro", também serão plantadas nos 2 km de extensão.
A segunda fase do projeto almeja a criação de duas pequenas torres de estacionamento na via pública. Com esses espaços, os carros deixariam as fachadas das lojas e seriam instaladas novas peças para o mobiliário urbano. Há previsão, por exemplo, de lixeiras de coleta seletiva, bancos e identificadores de lojas. A previsão é que a via ganhe um sistema de iluminação vertical com postes de luz voltados para baixo, focos de luz integrados ao piso e vitrines tridimensionais.
A aplicação de todo o projeto, incluindo os custos de distribuição subterrânea da fiação e reposicionamento de medidores de água, prevê investimento em torno de R$ 60 milhões. Se as obras começarem no próximo ano, a previsão é de que estejam finalizadas em 2015.

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Leandro Sumar e Nicole Porto

















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